Se matamos uma pessoa, somos assassinos. Se matamos milhões de homens, celebram-nos como heróis.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
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________________Sigmund Freud
Give me a Sign
________________Breaking Benjamin
Forever and ever
the scars will remain
I'm falling apart
Leave me here forever in the dark
Daylight dies
Blackout the sky
Does anyone care?
Is anybody there?
Take this life
Empty inside
I'm already dead
I'll rise to fall again
Para sempre e sempre
as cicatrizes permanecerão
Eu estou caindo aos pedaços
Deixe-me aqui para sempre no escuro
A luz do dia morre
O céu apaga
Alguém se importa?
Tem alguém ali?
Pega esta vida
Vazia por dentro
Eu já estou morto
Vou me levantar para cair de novo
Far Away
________________Chad Kroeger - Nickelback
This time, this place
Misused, mistakes
Too long, too late
Who was I to make you wait?
Jus one chance
Just one breath
Just in case there's just one left
Cause you know
you know, you know
That I love you
That I loved you all along
And I miss you
(...)
Esse tempo, esse lugar
Esses desperdícios, esses erros
Tanto tempo, tão tarde
Quem era eu para te fazer esperar?
Apenas mais uma chance
Apenas mais um suspiro
Apenas um caso que foi deixado de lado
Porque você sabe,
você sabe, você sabe
Que eu te amo
Eu sempre te amei
E eu sinto sua falta
Te Devoro
________________Djavan
É um milagre
Tudo que Deus criou
Pensando em você,
Fez a via-láctea,
Fez os dinossauros
Sem pensar em nada,
Fez a minha vida
E te deu
Sem contar os dias
Que me faz morrer
Sem saber de ti
Jogado à Solidão
Mas se quer saber
Se eu quero outra vida
Não, não...
O Último Romântico
________________Lulu Santos
Faltava (...)
Fazer da minha vida sempre
O meu passeio público
E ao mesmo tempo fazer dela
O meu caminho só
Único
Na Língua de Enoch
________________Michelle Buss
Queria escrever com a pena dos anjos...
Porém, eu, mais um mortal,
Mais um signo do círculo da vida,
Não tenho aura celeste e nem divindade
Para realizar tamanho ato.
Sim, queria eu escrever com a pena dos anjos,
Assim, talvez, tudo aquilo que sinto,
Seja entendido por outro deles...
Apenas sou um secundário de poeta,
Que oferece alguns rascunhos de versos
E um coração cheio de ânsias...
Apenas sou um miserável mortal,
Prisioneiro da roda do destino,
Que transgride palavras,
Na busca de verbalizar o que sua essência sente,
Que é tão forte quanto o terceiro sol...
Ah, a pena divina, o verbo divino...
Sou aquele que violou as regras,
E que atravessa noites dimensionais...
Sou aquele que teima
Em oferecer o céu de poucos astros
Que decora minha alma desbotada
àquele anjo, que és tu, e que insisto
em chamar-te: amor!
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________________Clarice Lispector
Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania. Depende de quando e como você me vê passar.
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________________Cecília Meireles
Aprendi com as Primaveras a me deixar cortar para poder voltar sempre inteira.
Motivo
________________Cecília Meireles
Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento
Atravesso noites e dias no vento.
Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
mais nada.
Amar
________________Carlos Drummond de Andrade
Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar? amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?
Que pode, pergunto, o ser amoroso
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal ou precisão de amor ou simples ânsia? (...)
Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.
Mal Secreto
________________Raimundo Correia
Se a cólera que espuma, a dor que mora
N'alma, e destrói cada ilusão que nasce,
Tudo o que punge, tudo o que devora,
O Coração, no rosto estampasse;
Se se pudesse, o espírito que chora,
Ver através da máscara da face,
Quanta gente, talvez, que inveja agora
Nos causa, então piedade nos causasse!
Quanta gente que ri, talvez, consigo
Guarda um atroz, recôndito inimigo,
Como invisível chaga cancerosa!
Quanta gente que ri, talvez existe,
Cuja ventura única consiste
Em parecer aos outros venturosa!
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